Physiological Aspects of Olea europaea (Oleaceae) Attacked by Saissetia oleae (Hemiptera: Coccidae)

Abstract

Abstract Information on the occurrence and damage by Saissetia oleae (Olivier) (Hemiptera: Coccidae) on Olea europaea L. (Oleaceae) plants is scarce. Saissetia oleae is a sucking insect and its feeding on the phloem affects the photosynthetic apparatus of cells. The objective of this research was to evaluate the occurrence and to determine the effect of S. oleae on the physiological characteristics of O. europaea cultivars. The experiment was carried out in the field in Diamantina, Minas Gerais State, Brazil, in a randomized block design in a 2 × 4 factorial scheme (plants of the cultivars ‘Arbequina,’ ‘Ascolano,’ ‘Grappolo,’ and ‘Koroneiki’ attacked or not). The total number and population density of S. oleae on the abaxial and adaxial sides of the O. europaea leaves were evaluated by direct counting in summer, autumn, and winter. The emission of chlorophyll was evaluated by measuring the fluorescence parameters on leaves per treatment and season. The total number of S. oleae was higher on the cultivar Grappolo than on the Ascolano and Arbequina. Grappolo, Koroneiki, and Ascolano showed a population decline of this insect in winter. The initial chlorophyll “a” fluorescence was higher in O. europaea damaged by S. oleae. The maximum photochemical quantum yield of photosystem II/maximum fluorescence ratio of chlorophyll “a” was equal to or greater than 0.75 for all O. europaea cultivars not attacked by S. oleae in the summer, autumn, and winter. The electron transport rate was lower in plants attacked, except for those of the Grappolo in the winter. The increase of initial fluorescence, reduction of maximum photochemical quantum yield of photosystem II/maximum fluorescence, and electron transport rate in some cultivars of O. europaea attacked by S. oleae indicate damages to the photosynthetic apparatus, resulting in a possible decrease in growth and yield of the plants. Resumo Informações sobre a ocorrência e danos de Saissetia oleae (Olivier) (Hemiptera: Coccidae) em plantas de Olea europaea L. (Oleaceae) são escassas. Saissetia oleae é um inseto sugador e, ao se alimentar do conteúdo do floema, afeta o aparelho fotossintético das células. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a ocorrência e determinar o efeito de S. oleae nas características fisiológicas de cultivares de O. europaea. O experimento foi conduzido em campo em Diamantina, Minas Gerais, Brasil, em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2 × 4 (plantas atacadas ou não das cultivares ‘Arbequina,’ ‘Ascolano,’ ‘Grappolo,’ e ‘Koroneiki’). O número total e a densidade populacional de S. oleae em O. europaea nas faces abaxial e adaxial das folhas foram avaliados no verão, outono e inverno. A emissão de clorofila foi obtida baseada nos parâmetros de fluorescência nas folhas por tratamento e estação. O número total de indivíduos de S. oleae foi maior na cultivar Grappolo que nas Ascolano e Arbequina e a população desse inseto diminuiu nas Grappolo, Koroneiki, e Ascolano no inverno. A fluorescência inicial da clorofila “a” foi maior em plantas de O. europaea atacadas por S. oleae. A relação do rendimento quântico fotoquímico máximo do fotossistema II/fluorescência máxima da clorofila “a” foi igual ou superior a 0,75 em todas as cultivares de O. europaea não atacadas por S. oleae no verão, outono e inverno. A taxa de transporte de elétrons foi menor em plantas atacadas, exceto para as de Grappolo no inverno. O aumento da fluorescência inicial e a redução do rendimento quântico fotoquímico máximo do fotossistema II/fluorescência máxima e transporte de elétrons em algumas cultivares de O. europaea atacadas por S. oleae indicam danos no aparato fotossintético e possível redução no crescimento e produção de plantas.