{"title":"Filosofias da História e Teoria da Revolução: Progresso e Utopia, Dominação e Emancipação","authors":"João Paulo Bachur","doi":"10.18256/2238-0604.2019.v15i2.3355","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo busca refletir sobre os acontecimentos desencadeados pela Revolução Francesa. A Revolução em si não será analisada, mas os fenômenos por ela gerados, como o advento da burguesia e da modernidade. A inquietação trazida aqui é a relação entre uma determinada concepção de história e o compromisso pela emancipação do homem. A questão surge a partir de uma análise sobre o diagnóstico habermasiano da modernidade, segundo o qual a emancipação está descartada. Nesse sentido, o objetivo é oferecer um contraponto à teoria habermasiana. A metodologia adotada é a da historiografia conceitual de Reinhart Koselleck. A análise se dá pela ótica da teoria de revolução de Karl Marx. Conclui-se que somente a alternativa revolucionária traz consigo uma concepção de história intrinsecamente ligada à ideia de emancipação autônoma da humanidade, tarefa que não pode ser deixada de lado, mesmo que sua realização seja vislumbrada como algo muito distante da prática.","PeriodicalId":53790,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Direito","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2019-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Direito","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18256/2238-0604.2019.v15i2.3355","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"LAW","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo busca refletir sobre os acontecimentos desencadeados pela Revolução Francesa. A Revolução em si não será analisada, mas os fenômenos por ela gerados, como o advento da burguesia e da modernidade. A inquietação trazida aqui é a relação entre uma determinada concepção de história e o compromisso pela emancipação do homem. A questão surge a partir de uma análise sobre o diagnóstico habermasiano da modernidade, segundo o qual a emancipação está descartada. Nesse sentido, o objetivo é oferecer um contraponto à teoria habermasiana. A metodologia adotada é a da historiografia conceitual de Reinhart Koselleck. A análise se dá pela ótica da teoria de revolução de Karl Marx. Conclui-se que somente a alternativa revolucionária traz consigo uma concepção de história intrinsecamente ligada à ideia de emancipação autônoma da humanidade, tarefa que não pode ser deixada de lado, mesmo que sua realização seja vislumbrada como algo muito distante da prática.