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Abstract
O artigo pretende expor a ousadia e, ao mesmo tempo, a coragem evangélica do papa Bento XV, que governou a Igreja de 1914 a 1922, no período da Primeira Guerra Mundial, para a qual o pontífice lançou diversas críticas e exortações de paz aos beligerantes, ainda que sem sucesso. Por meio de averiguação bibliográfica em autores da história eclesiástica, faz-se um breve relato do contexto histórico em que Bento XV foi eleito, com ênfase na Primeira Guerra Mundial, para se destacar sua atuação diante do conflito. Ao mesmo tempo, destaca-se sua firmeza na redação da Carta Apostólica Maximum Illud, no contexto das atividades missionárias, que também acabou por desagradar algumas alas da Igreja pela sua firme postura ao dizer, por exemplo, que congregação alguma é dona de determinado território, mas deve ali se instalar até que se forme um clero local. Analisando a conduta de Bento XV diante de ambas as situações, constata-se que foi um papa que sempre soube dizer a verdade e não se preocupou com a popularidade, razão pela qual acabou por se tornar uma personagem esquecida ou pouco explorada. Nesse sentido, este texto também procura resgatar a incansável atuação de Bento XV e saudá-la, trazendo-o para o rol de um dos importantes pontificados do século XX.