Jéssica Yume Nagasaki, Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis, Leticia Aparecida Delfino Dias, Maiely Amaral dos Santos
{"title":"importância da educação no subdesenvolvimento furtadiano","authors":"Jéssica Yume Nagasaki, Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis, Leticia Aparecida Delfino Dias, Maiely Amaral dos Santos","doi":"10.48159/revistadoidcc.v6n2.e034","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo analisar a importância e o enfoque da educação no subdesenvolvimento furtadiano. Nessa perspectiva, o subdesenvolvimento, não se traduz em etapa obrigatória, pelo contrário, trata-se de um processo histórico e autônomo de cada país, para serem considerados desenvolvidos, o que implica na divisão global entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Aproximando o quesito educação e subdesenvolvimento têm-se o caráter cultural, cuja autonomia e a criatividade devem ser inerentes neste processo, em que o ser humano aprimora suas habilidades e potencialidades para estabelecer um conhecimento que possibilite colaborar com a estrutura interna do país. O Brasil, considerado um país subdesenvolvido, tem diversos aspectos a serem repensados, o qual inclui identificar em que momento e em que circunstância o elemento educação viabiliza pensar formas que coadunem com o desenvolvimento econômico social, levando em consideração que mesmo com ênfase histórico-econômico, o pensamento social e educacional sofre clivagens. Para a realização da pesquisa utilizou-se investigações bibliográficas no qual foram selecionados artigos publicados com as principais temáticas: \"subdesenvolvimento\", \"educação\", “desenvolvimento” e \"pensamento social\", conectam-se com a metodologia histórico-estrutural do marco teórico. Como resultado, têm-se que a educação não é tida como o principal aspecto, mas permeia e serve de âncora no processo, pois tem incidência direta na autonomia e emancipação do ser humano, colocando-o como um ator importante nesse processo, isto é, a capacidade de desenvolver habilidades também permite questionar os modelos vigentes na sociedade, direcionando o desenvolvimento e evidenciando mudanças necessárias.","PeriodicalId":34341,"journal":{"name":"Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v6n2.e034","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente artigo tem como objetivo analisar a importância e o enfoque da educação no subdesenvolvimento furtadiano. Nessa perspectiva, o subdesenvolvimento, não se traduz em etapa obrigatória, pelo contrário, trata-se de um processo histórico e autônomo de cada país, para serem considerados desenvolvidos, o que implica na divisão global entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Aproximando o quesito educação e subdesenvolvimento têm-se o caráter cultural, cuja autonomia e a criatividade devem ser inerentes neste processo, em que o ser humano aprimora suas habilidades e potencialidades para estabelecer um conhecimento que possibilite colaborar com a estrutura interna do país. O Brasil, considerado um país subdesenvolvido, tem diversos aspectos a serem repensados, o qual inclui identificar em que momento e em que circunstância o elemento educação viabiliza pensar formas que coadunem com o desenvolvimento econômico social, levando em consideração que mesmo com ênfase histórico-econômico, o pensamento social e educacional sofre clivagens. Para a realização da pesquisa utilizou-se investigações bibliográficas no qual foram selecionados artigos publicados com as principais temáticas: "subdesenvolvimento", "educação", “desenvolvimento” e "pensamento social", conectam-se com a metodologia histórico-estrutural do marco teórico. Como resultado, têm-se que a educação não é tida como o principal aspecto, mas permeia e serve de âncora no processo, pois tem incidência direta na autonomia e emancipação do ser humano, colocando-o como um ator importante nesse processo, isto é, a capacidade de desenvolver habilidades também permite questionar os modelos vigentes na sociedade, direcionando o desenvolvimento e evidenciando mudanças necessárias.