Jéssica Aragão, G. S. D. Lima, V. Lima, André Alisson Rodrigues da Silva, Larissa Fernanda Souza Santos, M. D. S. Dias, Thiago Filipe de Lima Arruda, Allesson Ramos de Souza, L. A. D. Soares
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Abstract
O pimentão é uma hortícola de grande importância socioeconômica no mercado brasileiro. Contudo, no semiárido do Nordeste brasileiro seu cultivo é limitado devido a ocorrência de fontes hídricas com elevadas concentrações de sais. Deste modo, objetivou-se com o presente estudo, avaliar o efeito da aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na mitigação do estresse salino nas trocas gasosas, nos pigmentos fotossintéticos e no crescimento das plantas de pimentão ‘All Big’. O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, em Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 5, correspondendo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,8; 1,2; 2,0; 2,6 e 3,2 dS m-1) e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 15, 30, 45 e 60 µM), com três repetições e uma planta por parcela. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na concentração de 15 µM atenuou os efeitos do estresse salino em plantas de pimentão ‘All Big’ irrigadas com águas salinas em CEa de até 1,4 dS m-1. O peróxido de hidrogênio na concentração de 15 µM associado à salinidade da água de 0,8 dS m-1 proporcionou aumento na condutância estomática, na taxa de assimilação de CO2, na eficiência instantânea de carboxilação e no crescimento das plantas de pimentão. Aplicação de peróxido de hidrogênio em concentrações maiores que 15 µM, intensificou os efeitos deletérios do estresse salino em pimentão ‘All big’, aos 90 dias após o semeio.