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Abstract
O romance de Osman Lins, A Rainha dos Cárceres da Grécia, publicado em 1976, traz ao leitor uma construção espaço-temporal bastante particular ao retomar o período da Ocupação Holandesa no Nordeste brasileiro em princípios do século XVII. O presente artigo busca ler o modo como se dá esta construção no romance, a partir das paisagens produzidas naquele momento por artistas da comitiva holandesa, principalmente Frans Post. Trazendo para o presente da narrativa este passado remoto através de uma sobreposição paisagística, o romance nos permite pensar o presente à luz de elementos que hoje figuram como importante acervo iconográfico, problematizando e questionando parâmetros relativamente estáveis do ponto de vista da história tradicional.