Patrícia Pinto Da Rosa, Paula Moreira Da Silva, R. G. Chesini, Allan Patrick Timm De Oliveira, Pamela Aristimunho Sedrez, Matheus Ramos Faria, Amanda Alvariz Lopes, V. Roll, O. G. L. Ferreira
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Abstract
As Poaceae (gramíneas) são a base da alimentação dos ruminantes. Essas plantas precisam expressar toda sua capacidade de produção de biomassa com altos valores de nutrientes para suprir as necessidades dos animais de produção. Como exemplo disso, temos o capim-elefante (Pennisetum purpureum), uma forrageira de elevado valor nutritivo, podendo ser utilizada tanto na forma de ensilado quanto de pastejo. Neste contexto, objetivou-se nesta revisão buscar informações na bibliografia que possam conferir características agronômicas, morfológicas e de manejo ao capim elefante e suas novas cultivares BRS Kurumi e BRS Capiaçu. O capim elefante de porte alto para pastejo traz limitações, devido a seu hábito de crescimento apresentar alongamento rápido dos entrenós. Isso resulta em um porte fora do alcance de captação pelos animais e na necessidade de roçadas frequentes. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, iniciou um programa de criação do capim elefante, desenvolvendo cultivares para sistema de corte e transporte e pastoreio. Neste cenário, foi desenvolvida a nova cultivar BRS Kurumi, com reduzido alongamento de colmos o que facilita o manejo do pasto com porte adequado ao pastejo pelos animais. A cultivar representa uma alternativa devido a sua alta produção de forragem, excelente estrutura de pasto e valor nutritivo. No que se refere ao sistema de corte e transporte, a BRS Capiaçu é a nova cultivar de capim elefante de porte alto desenvolvida, podendo ser utilizada como capineira ou silagem, com elevado potencial de biomassa e reduzidos teores de fibra.