{"title":"TODA A RUDEZA, NA VERDADE, É CALMA","authors":"M. Freitas","doi":"10.12957/MATRAGA.2021.52009","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa o livro Poema algum basta , de Maria Amelia Dalvi, com vistas a exposicao de sua poetica. Em oposicao ao que, na poetica contemporânea, se pode chamar de metapoesia das coisas, combinacao dos legados da Poesia Concreta e da Poesia Marginal, Dalvi faz um salto sobre essas linhas de forca em direcao a grande tradicao modernista, que aproxima construtivismo e engajamento, arte e politica, como descreve Silviano Santiago atraves do conceito de “literatura anfibia”. Nesse passo, pode-se dizer que a escritora constroi uma “poetica da educacao”, na qual se encontram presentes tanto a atribuicao de funcao pedagogica ao intelectual em um mundo distopico, quanto a miragem de um horizonte puro, construido pelo trabalho paciente sobre a forma poetica depurada. O artigo aproxima ainda as imagens recorrentes da montanha e do mar na poesia de Maria Amelia Dalvi com o hexagrama 4 do I Ching , Imaturidade, cujo tema e a educacao.","PeriodicalId":40929,"journal":{"name":"Matraga-Estudos Linguisticos e Literario","volume":"28 1","pages":"154-165"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2021-02-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Matraga-Estudos Linguisticos e Literario","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/MATRAGA.2021.52009","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa o livro Poema algum basta , de Maria Amelia Dalvi, com vistas a exposicao de sua poetica. Em oposicao ao que, na poetica contemporânea, se pode chamar de metapoesia das coisas, combinacao dos legados da Poesia Concreta e da Poesia Marginal, Dalvi faz um salto sobre essas linhas de forca em direcao a grande tradicao modernista, que aproxima construtivismo e engajamento, arte e politica, como descreve Silviano Santiago atraves do conceito de “literatura anfibia”. Nesse passo, pode-se dizer que a escritora constroi uma “poetica da educacao”, na qual se encontram presentes tanto a atribuicao de funcao pedagogica ao intelectual em um mundo distopico, quanto a miragem de um horizonte puro, construido pelo trabalho paciente sobre a forma poetica depurada. O artigo aproxima ainda as imagens recorrentes da montanha e do mar na poesia de Maria Amelia Dalvi com o hexagrama 4 do I Ching , Imaturidade, cujo tema e a educacao.