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Abstract
Repentinamente e sem quaisquer avisos, a pandemia de covid-19, no ano de 2020, obrigou docentes de todas as partes do planeta a se reinventarem e a reconstruírem as suas práticas. Diante desse contexto de incertezas, as plataformas online de ensino-aprendizagem (muitas adaptadas para essa finalidade) surgiram como a única alternativa para manter as aulas nesse panorama de escolas e universidades fechadas, em que a interação professor-aluno é feita exclusivamente por meio de um dispositivo com acesso à internet. Nesse aspecto, as aulas de idiomas tiveram que ser replanejadas para que atividades de conversação e compreensão auditiva não fossem impactadas. No entanto, todo esse cenário descrito é um terreno fértil para o fenômeno da incomunicação, definido por Wolton (2006) como falhas no processo de comunicação. Assim, o presente trabalho terá como objetivo investigar as aulas de Inglês e Comunicação e Expressão ministradas em uma faculdade pública de tecnologia, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, e verificar como a incomunicação pode prejudicar a condução das aulas online. Tratar-se-á, portanto, de um estudo de caso, baseado nas obras de Menezes (2005), Wolton (2006, 2011), Künsch (2007), Yin (2015), Carneiro et al (2020) e Santos (2020). Como resultados, verificou-se que o principal gerador de incomunicação nas aulas remotas é a ausência/queda da conexão com a internet, seguida de outros fatores.