{"title":"A Filologia e o estudo de Requerimentos do Arquivo Histórico Ultramarino","authors":"E. Gonçalves","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V22IESPECIALP75-92","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo apresenta considerações sobre a notabilidade da Filologia na organização de edições de Requerimentos históricos do Conselho Ultramarino, que registram uma complexa rede histórico-cultural e linguística. Nesse viés, a ação transformadora da atividade filológica reverbera lampejos críticos nas descontinuidades dos diversos tempos do texto – tempo de produção, tempo de recepção e tempo de análise – e no reconhecimento das variadas lutas políticas dos nossos semelhantes, lugares de memória e territórios de identidade. No âmbito dessas conceituações e reflexões, a leitura filológica é dinâmica e plural, buscando desvelar no multiverso do texto os seus rastros e as suas significações políticas. Para tanto, será examinado o Requerimento do escravo Francisco da Cruz ao príncipe regente [D. João] que solicita proteção régia contra as injustiças praticadas por seu senhor Antônio da Cruz Veloso.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Filologia e Linguistica Portuguesa","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V22IESPECIALP75-92","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo apresenta considerações sobre a notabilidade da Filologia na organização de edições de Requerimentos históricos do Conselho Ultramarino, que registram uma complexa rede histórico-cultural e linguística. Nesse viés, a ação transformadora da atividade filológica reverbera lampejos críticos nas descontinuidades dos diversos tempos do texto – tempo de produção, tempo de recepção e tempo de análise – e no reconhecimento das variadas lutas políticas dos nossos semelhantes, lugares de memória e territórios de identidade. No âmbito dessas conceituações e reflexões, a leitura filológica é dinâmica e plural, buscando desvelar no multiverso do texto os seus rastros e as suas significações políticas. Para tanto, será examinado o Requerimento do escravo Francisco da Cruz ao príncipe regente [D. João] que solicita proteção régia contra as injustiças praticadas por seu senhor Antônio da Cruz Veloso.