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Abstract
Este artigo aponta o início de uma consolidação do conceito Cantovivência e amadurecimento de seus usos. Trata-se de um termo criado durante a escrita monográfica e que vem sendo citado como possibilidade de representação e configuração do que é a interpretação de um corpo negro, nesse caso tendo como análise a interpretação de canções, que em alguns momentos podem ser chamadas de canções de protestos. O objetivo é demonstrar uma luta constante e secular que os povos racializados travam contra a supremacia branca, heteronormativa, racista e sexista. Essa luta é representada por seus corpos negros, afro-diaspóricos, resistentes e artísticos. O estar vivo e o cantar de um corpo negro é político.