F. Loureiro, Roberto Bartholo, F. Barcelos, F. Mattos
{"title":"Visitar/Acolher: Arquitetura, Turismo e Encontros","authors":"F. Loureiro, Roberto Bartholo, F. Barcelos, F. Mattos","doi":"10.21714/2179-9164.2020.v17n2.006","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo desenvolve uma abordagem teorica que compreende a producao arquitetonica como uma producao de presenca (Gumbrecht, 2010), com implicacoes tanto para a visitacao quanto para a acolhida. A possibilidade de dialogos e encontros em meio a praticas turisticas e pensada a partir da perspectiva apresentada por Buber no classico “Eu e Tu” (1977). A formatacao tipica do que Pedro Abreu chama de “turismo cultural hiper-moderno” (Abreu & Malheiros, 2013) busca poupar do turista o “trabalho” de interagir com as presencas que configuram e habitam o sitio visitado, restringindo sua experiencia a dimensao de um entretenimento espetacularizado. Para que a experiencia do turista no contexto do turismo cultural hiper-moderno possa ser transformadora, e preciso afirma-la em sua inteireza como uma experiencia estetica e sinestesica que acontece como um encontro face a face entre um “Eu” e um “Tu”.","PeriodicalId":30950,"journal":{"name":"Revista Hospitalidade","volume":"17 1","pages":"95-108"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-06-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Hospitalidade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21714/2179-9164.2020.v17n2.006","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 2
Abstract
O artigo desenvolve uma abordagem teorica que compreende a producao arquitetonica como uma producao de presenca (Gumbrecht, 2010), com implicacoes tanto para a visitacao quanto para a acolhida. A possibilidade de dialogos e encontros em meio a praticas turisticas e pensada a partir da perspectiva apresentada por Buber no classico “Eu e Tu” (1977). A formatacao tipica do que Pedro Abreu chama de “turismo cultural hiper-moderno” (Abreu & Malheiros, 2013) busca poupar do turista o “trabalho” de interagir com as presencas que configuram e habitam o sitio visitado, restringindo sua experiencia a dimensao de um entretenimento espetacularizado. Para que a experiencia do turista no contexto do turismo cultural hiper-moderno possa ser transformadora, e preciso afirma-la em sua inteireza como uma experiencia estetica e sinestesica que acontece como um encontro face a face entre um “Eu” e um “Tu”.