Érica Dumont-Pena, Dulce Aurélia de Souza Ferraz, Marília Greco, Ana Paula Silva, Leo Pedrana, Inês Dourado, Dirceu Bartolomeu Greco, Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos
{"title":"Aceitabilidade ao autoteste de HIV entre adolescentes Homens que fazem Sexo com Homens, travestis e mulheres transexuais em três capitais brasileiras","authors":"Érica Dumont-Pena, Dulce Aurélia de Souza Ferraz, Marília Greco, Ana Paula Silva, Leo Pedrana, Inês Dourado, Dirceu Bartolomeu Greco, Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos","doi":"10.1590/0103-1104202313603","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO Introdução: O objetivo deste estudo é analisar a aceitabilidade do autoteste de HIV entre adolescentes Homens que fazem Sexo com Homens e mulheres travestis e transexuais em três capitais brasileiras. Método: estudo qualitativo, com 6 Grupos Focais e 37 Entrevistas em profundidade, envolvendo 58 participantes, nas cidades de Belo Horizonte, Salvador e São Paulo, cuja análise temática de conteúdo orientou-se pelo Theoretical Framework of Acceptability. Resultados: boa aceitabilidade do autoteste de HIV, ainda que não homogênea entre participantes. Entre os aspectos positivos dos testes estão, por exemplo, a agilidade, a privacidade, a autonomia no monitoramento da própria saúde e a gestão emocional e de estigma. Em outra direção tem-se a preocupação em como lidar com um eventual resultado reagente e o questionamento do autoteste como estratégia de prevenção. O local de dispensação do autoteste é decisivo para potencializar ou não o uso, a depender da competência cultural para acolher a diversidade sexual e de identidade de gênero de adolescentes. Conclusão: Este estudo identificou o autoteste de HIV como uma estratégia fundamental para o incremento da autonomia e autocuidado entre adolescentes. Estas devem ser consideradas para maior adequação às culturas juvenis locais e, consequentemente, maior adesão à testagem.","PeriodicalId":31225,"journal":{"name":"Saude em Debate","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Saude em Debate","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0103-1104202313603","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
RESUMO Introdução: O objetivo deste estudo é analisar a aceitabilidade do autoteste de HIV entre adolescentes Homens que fazem Sexo com Homens e mulheres travestis e transexuais em três capitais brasileiras. Método: estudo qualitativo, com 6 Grupos Focais e 37 Entrevistas em profundidade, envolvendo 58 participantes, nas cidades de Belo Horizonte, Salvador e São Paulo, cuja análise temática de conteúdo orientou-se pelo Theoretical Framework of Acceptability. Resultados: boa aceitabilidade do autoteste de HIV, ainda que não homogênea entre participantes. Entre os aspectos positivos dos testes estão, por exemplo, a agilidade, a privacidade, a autonomia no monitoramento da própria saúde e a gestão emocional e de estigma. Em outra direção tem-se a preocupação em como lidar com um eventual resultado reagente e o questionamento do autoteste como estratégia de prevenção. O local de dispensação do autoteste é decisivo para potencializar ou não o uso, a depender da competência cultural para acolher a diversidade sexual e de identidade de gênero de adolescentes. Conclusão: Este estudo identificou o autoteste de HIV como uma estratégia fundamental para o incremento da autonomia e autocuidado entre adolescentes. Estas devem ser consideradas para maior adequação às culturas juvenis locais e, consequentemente, maior adesão à testagem.