P. Andrade, Joice de Souza Russo, Jéssica Baliero Gouveia, C. Costa, K. Oliveira, Michelli Gianetti, E. Anjos, T. B. S. Pavan, Mariana Furquim da Silva Martins, Josiele Franco, Maria Laura Costa, M. Nomura, C. Levy, Renato Passini Júnior, S. Costa
{"title":"Molecular Characterization of Group B Streptococcus Serotypes By Multiplex Polymerase Chain Reaction","authors":"P. Andrade, Joice de Souza Russo, Jéssica Baliero Gouveia, C. Costa, K. Oliveira, Michelli Gianetti, E. Anjos, T. B. S. Pavan, Mariana Furquim da Silva Martins, Josiele Franco, Maria Laura Costa, M. Nomura, C. Levy, Renato Passini Júnior, S. Costa","doi":"10.5935/MEDICALEXPRESS.2017.04.06","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: Os sorotipos (Ia, Ib e II ao IX) do estreptococo do grupo B (GBS) sao classificados baseado nas variacoes em seus polissacarideos capsulares; sua prevalencia difere entre diferentes areas geograficas. Nos examinamos a prevalencia de todos os sorotipos do estreptococo do grupo B em amostras de swabs vaginal e retal obtidas de 363 mulheres seguidas em um centro de referencia brasileiro, o Hospital da Mulher Professor Doutor Jose Aristodemo Pinotti; a susceptibilidade bacteriana a antibioticos foi tambem determinada. METODO A prevalencia de estreptococo do grupo B positivo foi avaliada por aglutinacao em latex e atraves de analise por multiplex PCR; susceptibilidade bacteriana a antibioticos, tais como clindamicina, eritromicina, levofloxacin, linezolide, penicilina e tetraciclina foi determinada pelo metodo de disco difusao. RESULTADOS: (a) Tanto a cultura padrao para estreptococo do grupo B quanto a analise por multiplex PCR testaram positivos para 83 swabs. A prevalencia para colonizacao por GBS foi 20%. O sorotipo Ia foi o mais prevalente (n= 43/83; 52%), seguido pelo sorotipo V (n= 14/83; 17%); De acordo com a origem anatomica, o sorotipo Ia positivou 27/59 (46%) e 16/24 (67%) das amostras vaginais e retais, respectivamente; o teste de PCR tambem identificou os sorotipos Ib, II, III, VI. O sorotipo VI e raramente descrito e nao reportado no Brasil ou na America Latina ate esta data. (b) O teste de aglutinacao em latex somente identificou 44 amostras positivas, todas das quais foram sorotipadas: 34 destas amostras (77%) tiveram os sorotipos coincidindo com aqueles identificados pela multiplex PCR. (c) Somente uma amostra (sorotipo Ia) mostrou resistencia a eritromicina e clindamicina. CONCLUSAO: Estudos regionais sobre a prevalencia dos sorotipos do estreptococo do grupo B sao essenciais para guiar medidas imunoprofilaticas (vacinas) e a implementacao de adequada antibiotico profilaxia. Neste estudo, a incidencia do sorotipo VI foi descrita pela primeira vez na populacao Brasileira, um novo e raro sorotipo do estreptococo do grupo B.","PeriodicalId":31471,"journal":{"name":"Medical Express","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-07-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Medical Express","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5935/MEDICALEXPRESS.2017.04.06","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 4
Abstract
OBJETIVO: Os sorotipos (Ia, Ib e II ao IX) do estreptococo do grupo B (GBS) sao classificados baseado nas variacoes em seus polissacarideos capsulares; sua prevalencia difere entre diferentes areas geograficas. Nos examinamos a prevalencia de todos os sorotipos do estreptococo do grupo B em amostras de swabs vaginal e retal obtidas de 363 mulheres seguidas em um centro de referencia brasileiro, o Hospital da Mulher Professor Doutor Jose Aristodemo Pinotti; a susceptibilidade bacteriana a antibioticos foi tambem determinada. METODO A prevalencia de estreptococo do grupo B positivo foi avaliada por aglutinacao em latex e atraves de analise por multiplex PCR; susceptibilidade bacteriana a antibioticos, tais como clindamicina, eritromicina, levofloxacin, linezolide, penicilina e tetraciclina foi determinada pelo metodo de disco difusao. RESULTADOS: (a) Tanto a cultura padrao para estreptococo do grupo B quanto a analise por multiplex PCR testaram positivos para 83 swabs. A prevalencia para colonizacao por GBS foi 20%. O sorotipo Ia foi o mais prevalente (n= 43/83; 52%), seguido pelo sorotipo V (n= 14/83; 17%); De acordo com a origem anatomica, o sorotipo Ia positivou 27/59 (46%) e 16/24 (67%) das amostras vaginais e retais, respectivamente; o teste de PCR tambem identificou os sorotipos Ib, II, III, VI. O sorotipo VI e raramente descrito e nao reportado no Brasil ou na America Latina ate esta data. (b) O teste de aglutinacao em latex somente identificou 44 amostras positivas, todas das quais foram sorotipadas: 34 destas amostras (77%) tiveram os sorotipos coincidindo com aqueles identificados pela multiplex PCR. (c) Somente uma amostra (sorotipo Ia) mostrou resistencia a eritromicina e clindamicina. CONCLUSAO: Estudos regionais sobre a prevalencia dos sorotipos do estreptococo do grupo B sao essenciais para guiar medidas imunoprofilaticas (vacinas) e a implementacao de adequada antibiotico profilaxia. Neste estudo, a incidencia do sorotipo VI foi descrita pela primeira vez na populacao Brasileira, um novo e raro sorotipo do estreptococo do grupo B.