{"title":"LINGUAGEM MANGÁ E LINGUAGEM LITERÁRIA: NOVAS CONFIGURAÇÕES, NOVOS PRODUTOS MIDIÁTICOS","authors":"Ana Luiza Ramazzina Ghirardi","doi":"10.55391/2674-6085.2021.2215","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa a transposição midiática de uma narrativa em linguagem verbal, do século XIX para uma narrativa em linguagem multimodal do mangá contemporâneo. Para isso, tomam-se dois fragmentos do romance Madame Bovary (1873), de Gustave Flaubert, e realiza-se um cotejo com sua adaptação no mangá Madame Bovary (2013/1997), de Yumiko Igarashi. Considerando que a linguagem mangá prioriza o apelo imagético em seu sistema interno, o artigo sugere que o processo de reconstrução do tecido narrativo é desenvolvido através de traços simples e de uma simbologia característicos desse produto de mídia. O papel do receptor neste processo é aqui considerado crucial. Ele representa parte integrante e central do funcionamento da nova mídia que tece em suas teias estruturais pistas para a apreensão do novo produto. \n ","PeriodicalId":31406,"journal":{"name":"Scripta Uniandrade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scripta Uniandrade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55391/2674-6085.2021.2215","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa a transposição midiática de uma narrativa em linguagem verbal, do século XIX para uma narrativa em linguagem multimodal do mangá contemporâneo. Para isso, tomam-se dois fragmentos do romance Madame Bovary (1873), de Gustave Flaubert, e realiza-se um cotejo com sua adaptação no mangá Madame Bovary (2013/1997), de Yumiko Igarashi. Considerando que a linguagem mangá prioriza o apelo imagético em seu sistema interno, o artigo sugere que o processo de reconstrução do tecido narrativo é desenvolvido através de traços simples e de uma simbologia característicos desse produto de mídia. O papel do receptor neste processo é aqui considerado crucial. Ele representa parte integrante e central do funcionamento da nova mídia que tece em suas teias estruturais pistas para a apreensão do novo produto.