{"title":"O UNUS MUNDUS E VISÃO DE MUNDO NA PSICOLOGIA ANALÍTICA","authors":"Luís Gustavo Vechi","doi":"10.5752/p.1678-9563.2020v26n3p941-958","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo caracteriza a visão de mundo da Psicologia junguiana com base no conceito de unus mundus. A amostra com textos de Jung, de comentadores dele e de autores da Física Quântica foi analisada mediante a hermenêutica junguiana. Os resultados foram organizados por meio das seguintes categorias de análise: “o plano invisível subjacente ao nível empírico da realidade como totalidade e unidade”, “o plano invisível como fonte de criação e de movimento”, “o plano invisível como marcado pela não localidade” e “a psique e o plano invisível”. A conclusão apontou para uma visão de mundo em que a realidade empírica é fundamentada em uma ordem implicada/invisível a qual é considerada fonte de criação, de movimento, de unidade, de conexão não causal e não condicionada pelo tempo e espaço. O arquétipo é considerado “ponte” entre a psique e essa ordem invisível, e a sincronicidade, evidência dessa conexão.","PeriodicalId":30262,"journal":{"name":"Psicologia em Revista","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Psicologia em Revista","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/p.1678-9563.2020v26n3p941-958","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo caracteriza a visão de mundo da Psicologia junguiana com base no conceito de unus mundus. A amostra com textos de Jung, de comentadores dele e de autores da Física Quântica foi analisada mediante a hermenêutica junguiana. Os resultados foram organizados por meio das seguintes categorias de análise: “o plano invisível subjacente ao nível empírico da realidade como totalidade e unidade”, “o plano invisível como fonte de criação e de movimento”, “o plano invisível como marcado pela não localidade” e “a psique e o plano invisível”. A conclusão apontou para uma visão de mundo em que a realidade empírica é fundamentada em uma ordem implicada/invisível a qual é considerada fonte de criação, de movimento, de unidade, de conexão não causal e não condicionada pelo tempo e espaço. O arquétipo é considerado “ponte” entre a psique e essa ordem invisível, e a sincronicidade, evidência dessa conexão.