{"title":"JUSTINA FORA DO CÍRCULO: A OMISSÃO COMO SINTOMA DA COLONIALIDADE DO PODER PRESENTE NO CONTO “WARMA KUYAY”, DE ARGUEDAS","authors":"Elayne Castro Correia, R. Cunha","doi":"10.55391/2674-6085.2021.2132","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A presente pesquisa objetiva analisar, a partir do conto do escritor peruano José María Arguedas (1911-1969) de título “Warma kuyay (Amor de niño)”, publicado em 1933, a omissão como sintoma da colonialidade do poder, termo forjado por Aníbal Quijano (1992) para tratar das ressonâncias discriminatórias do colonialismo na modernidade. Pretende-se responder à problemática: de que modo a não reação de algumas personagens a práticas de violência contra a mulher configura um efeito ou sintoma da permanência da colonialidade do poder? Utiliza-se como aporte, além de Quijano (1992), especialmente os estudos de Aimé Césaire (1950), Saffioti (2004), Lélia Gonzalez (2018), Cornejo Polar (1973; 2005) e Jofré (2006). ","PeriodicalId":31406,"journal":{"name":"Scripta Uniandrade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scripta Uniandrade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55391/2674-6085.2021.2132","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A presente pesquisa objetiva analisar, a partir do conto do escritor peruano José María Arguedas (1911-1969) de título “Warma kuyay (Amor de niño)”, publicado em 1933, a omissão como sintoma da colonialidade do poder, termo forjado por Aníbal Quijano (1992) para tratar das ressonâncias discriminatórias do colonialismo na modernidade. Pretende-se responder à problemática: de que modo a não reação de algumas personagens a práticas de violência contra a mulher configura um efeito ou sintoma da permanência da colonialidade do poder? Utiliza-se como aporte, além de Quijano (1992), especialmente os estudos de Aimé Césaire (1950), Saffioti (2004), Lélia Gonzalez (2018), Cornejo Polar (1973; 2005) e Jofré (2006).