Dailane Moreira Guedes, Thiago Laurentino de Oliveira
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Abstract
Apresentamos, no presente artigo, os resultados de um experimento de leitura automonitorada (self-paced reading), por meio do qual investigamos a influência da variável tipo semântico de posse em sentenças com as formas possessivas de terceira pessoa. O objetivo deste estudo foi averiguar se posses mais prototípicas (envolvendo um possuidor humano e um objeto possuído concreto e alienável) ou menos prototípicas (envolvendo um possuidor inanimado e um objeto possuído concreto e alienável) condicionariam, em termos de processamento, uma leitura mais rápida ou custosa para os falantes do português brasileiro quando conjugadas às formas possessivas seu e dele. Adotamos como aporte teórico os estudos de base funcional-cognitiva (HEINE, 1997) e utilizamos o paradigma da metodologia experimental. Os resultados obtidos foram ao encontro da hipótese de que a semântica de posse mais prototípica favorece o processamento mais rápido da forma dele, enquanto seu é processado mais rapidamente em cenários de posse menos prototípica.