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Abstract
Este artigo aborda o ressurgimento dos contos de fadas tradicionais em uma década farta de produção cinematográfica a partir de suas histórias, para a construção da identidade por meio do projeto reflexivo de si, característico desta fase da modernidade. Teoricamente, baseia-se na ideia de modernidade atual (GIDDENS e BECK, 1996) e nas transformações da educação concomitantes à sociedade pós-industrial (RIESMAN, 1964 e BAUMAN, 2001). Metodologicamente, utiliza a hermenêutica para a interpretação dos sentidos objetivados que emanam da trama dos filmes, para sua discussão como potenciais guias de sujeitos obrigados à indivisão e à formulação de planos de vida em contextos de grande incerteza. A hipótese do trabalho consiste em que o desequilíbrio entre um presente confuso e cacofônico, um futuro incerto e arriscado para o qual se projetar e um passado que dá segurança e sentido vital devido à reelaboração e estilização da tradição, desempenha um papel papel relevante na explicação da volta dos contos de fadas clássicos, uma vez que oferecem orientações normativas e valiosos conteúdos educacionais para as crianças, que é necessário reafirmar.