E. Oliveira, Emília Nascimento Silva, Leticia Mara Cavalcante Lima, Isabelly Oliveira Ferreira, Caio San Rodrigues, Gleisson Ferreira Lima, Ravena Silva do Nascimento, Lídia Cristina Monteiro da Silva, Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto
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Abstract
Objetivou-se analisar a relação entre o processo de ensino aprendizagem e a saúde mental de estudantes do ensino superior do estado do Ceará, Brasil, durante o isolamento social na pandemia Covid-19. Estudo exploratório, descritivo e transversal, realizado com 3.691 estudantes universitários no ano de 2020. Analisaram-se as variáveis preocupação com a continuidade do curso de forma presencial, condições de acesso à internet e satisfação em relação à participação nas atividades pedagógicas durante o isolamento. Verificaram-se relações positivas (r>0) e estatisticamente significativas (p<0,001) entre a Escala Global MHI-38, as dimensões Bem-estar positivo e Distresse, as dimensões primárias e melhores condições de acesso à internet e satisfação quanto às atividades pedagógicas da instituição. Em contrapartida, constataram-se relações negativas (r<0) e estatisticamente significativas (p<0,001) entre as dimensões mensuradas e a preocupação com a continuidade do curso de forma presencial. As dimensões primárias apresentaram tendência para aumentar com o aumento da satisfação em relação às atividades pedagógicas e das condições de acesso à internet. Por outro lado, as dimensões primárias diminuíram com o aumento da preocupação com a continuidade do curso de forma presencial. Os resultados sugerem que a mudança no modelo de ensino aprendizagem impactou de forma significativa a saúde mental dos estudantes e que melhores condições de acesso às atividades tendem a otimizar o quadro, enquanto o intenso cenário de preocupação torna o adoecimento psíquico mais expressivo. Logo, cabe às instituições a criação e o fortalecimento das políticas de assistência aos discentes no âmbito da saúde mental.