Ana Paula Nogueira Santos, Jonathan Sales do Espírito Santo, Natália Brugin Torres Penedo, Breno Henrique Ferreira, Maria Luiza Barroso Coelho
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Abstract
A infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma causa significativa de morbidade e mortalidade em crianças pequenas, frequentemente resultando em complicações respiratórias graves. Recentemente, tem-se observado um interesse crescente nas potenciais complicações cardiovasculares associadas a essa infecção em pacientes pediátricos. Essas complicações incluem miocardite, arritmias e insuficiência cardíaca, que podem surgir como resultado direto da disseminação viral ou de respostas inflamatórias exacerbadas. Compreender esses aspectos é crucial para o manejo clínico eficaz e para a prevenção de sequelas a longo prazo. Objetivo: Este estudo visa revisar sistematicamente a literatura recente sobre as complicações cardiovasculares da infecção pelo VSR em pacientes pediátricos, explorando insights clínicos relevantes e estratégias de manejo. Metodologia: Foi conduzida uma revisão sistemática seguindo o checklist PRISMA. As bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science foram consultadas para artigos publicados nos últimos 10 anos, utilizando os descritores "respiratory syncytial virus", "pediatric patients", "cardiovascular complications", "clinical insights" e "management strategies". Critérios de inclusão foram: estudos originais em pacientes pediátricos, focados em complicações cardiovasculares do VSR. Critérios de exclusão incluíram estudos duplicados, não relacionados ao tema e com amostras não pediátricas. Resultados: A revisão identificou que a miocardite e as arritmias foram as complicações cardiovasculares mais frequentemente associadas ao VSR em crianças. Estratégias de manejo incluíram o suporte cardiovascular adequado e terapias antivirais específicas, destacando a importância do diagnóstico precoce e da intervenção multidisciplinar. Conclusão: Em suma, a infecção pelo VSR em pacientes pediátricos pode desencadear complicações cardiovasculares significativas, exigindo uma abordagem clínica integrada e vigilância atenta para otimizar os resultados. Esses insights são cruciais para orientar práticas clínicas e pesquisas futuras, visando melhorar o manejo e prognóstico desses pacientes vulneráveis.