Denísia Martins Borba, João Carlos Ferreira Melo Júnior
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Abstract
A oralidade é o meio pelo qual as comunidades de matriz africana transmitem conhecimentos, memórias, crenças e tradições de geração em geração. O registro de bionarrativas valoriza essas raízes e práticas milenares, muitas vezes ameaçadas de desaparecer. Incorporar essa prática na educação contribui com o diálogo e inclusão de diferentes matrizes no ensino formal e informal. Este estudo utiliza o referencial teórico da valorização da Bionas como instrumento de preservação cultural e inclusão social. A metodologia inclui estudo de caso e entrevistas semiestruturadas em uma comunidade de matriz africana em Joinville/SC, além da análise de documentos e políticas públicas locais. Os resultados mostram que a bionarrativa cultural retrata o diálogo entre a comunidade e a gestão pública, valorizando saberes, fazeres, celebrações e a importância do patrimônio florestal. Registrar e construir bionarrativas culturais pode promover diversidade e equidade nas políticas públicas, fortalecendo a identidade e autoestima da população negra em Joinville/SC.