Giovani Scatolin, Rodrigo Baldi Gonçalves, Gabriel Orenga Sandoval, Thomas Guido Fischer, L. Mercadante
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Abstract
A prática do futebol no mais alto nível se alterou diversas vezes com o passar do tempo; os indicadores de desempenho para uma posição/função se alteraram conjuntamente e a melhor maneira de entendê-los é analisando o desempenho de atletas de elite de diferentes gerações. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi descrever as ações dos jogadores Pelé e Messi durante as Copas do Mundo de 1970 e 2022, respectivamente, classificando suas ações e a participação nos diferentes momentos do jogo. Foram coletadas ações ofensivas e defensivas que se enquadraram na definição de ataque efetivo (ataques que terminam com finalização ou tem alguma tentativa de progressão ao gol com passes e/ou dribles), sendo elas: a) condição de deslocamento, b) infiltrações, c) confrontos 1x1, d) finalizações, e) ação após receber passe, f) passes, g) assistências, h) ação pós-perda, i) interceptações, j) recuperações de posse, k) participação defensiva. Para ponderar a análise, foram feitas as médias de ações por jogo para cada jogador. Foi possível perceber um número de ações semelhantes entre os jogadores analisados e, conforme sugere a “mística” da camisa 10, ambos se mostram influentes em suas equipes no momento ofensivo do jogo. Porém, destaca-se que Pelé teve uma participação maior no momento defensivo do jogo comparado com Messi. Com isso, indica que o jogador brasileiro foi um atleta mais “completo”, no sentido de ser influente para sua equipe tanto no ataque, quanto na defesa.