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Abstract
Para respondermos à dupla questão apresentada em nosso título, apresentamos pontos positivos e negativos relativos à viagem de Warburg à América, refletindo sobre o que demos e ganhamos com esta experiência. Discorrendo sobre aspectos da coleção de artefatos, fotografias e os dispersos registros deste encontro-desencontro, ressaltamos os desdobramentos de sua conceituação metodológica da história da arte, enquanto ciência da cultura, também considerando questões a serem superadas no âmbito da prática historiográfica. Demonstramos que sua experiência em campo ameríndio, de um lado, esbarra em questões relativas a estruturalismos e privilégios atual[1]mente debatidos no âmbito dos estudos decoloniais, de gênero e da estética (filosófica e psicológica). De outro, impelindo-nos à superação – ainda que de forma filosófica, mas sim política e prática, e não abstrata – com as atuais condições de crítica e “ocupação” na arte, também nos lega uma orientação epistemológica. Guiada por palavra, imagem, orientação e ação, multipliciza os olhos livres da história, desvela subjetividades, ambiguidades e coexistências, e amplia fronteiras, fontes e as noções acerca da arte e da cultura.