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Abstract
Giovanni Battista Piranesi chegou em Roma em 1740 num contexto em que emergia, nas academias de belas artes da “cidade eterna”, o desenho da arquitetura imaginária. O objetivo aqui é analisar como Piranesi se valeu da fantasia arquitetônica como um recurso para a experimentação formal, tendo como recorte a sua obra inaugural: Prima parte di architetture e prospettive (1743). Ao verificar essa sua primeira obra, conclui-se que as fantasias têm imenso valor para o desenvolvimento da trajetória piranesiana entre 1740 e 1778, além de nutrir o coetâneo debate arquitetônico e artístico. Assim, a Prima parte se tornou uma referência no que tange à compreensão da transição entre as preceptivas estabelecidas a partir do Quattrocento e uma incipiente modernidade.