Ludimila Pereira de Oliveira Oliveira, André Luiz Medeiros de Souza
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Abstract
O presente trabalho apresenta uma revisão com objetivo de esclarecer o consumo de pescado no Brasil e a frequente ocorrência de adulterações nos produtos, visando o lucro econômico irregular. O pescado é uma das fontes de proteína mais consumidas pelo humano. O peixe é o animal mais consumido do grupo. Em 1960, o consumo per capita era de 9,9 kg, passando para 11,5 kg em 1970 e chegando a 20,2 kg em 2020, evidenciando um crescimento gradual. No entanto, as fraudes na cadeia do pescado representam um grande desafio para produtores e comerciantes. A diversidade de espécies, a falta de padronização de nomes populares e produtos derivados nos mercados nacional e internacional tornam o grupo propício a fraudes no processamento e na comercialização. Este estudo revisou a literatura sobre o consumo de pescado no mundo e no Brasil, a frequente substituição de espécies na comercialização e a relevância de métodos de identificação para prevenir tais práticas e garantir a segurança do consumidor. A revisão concluiu que diversas espécies de peixes, tanto inteiros quanto processados, são falsificadas. No entanto, o consumo mundial de pescado vem aumentando gradativamente, enquanto no Brasil ainda está abaixo da média mundial. Em conclusão, as fraudes na cadeia do pescado são comuns e o consumo no Brasil ainda é baixo, abaixo do recomendado pela OMS. É necessário aumentar a divulgação sobre o pescado e seus benefícios para a saúde humana.