{"title":"UMA PESQUISA NARRATIVA SOBRE ENSINO DE LÍNGUAS E FORMAÇÃO DOCENTE A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS POR ADOLESCENTES VENEZUELANOS EM REFÚGIO NO BRASIL","authors":"Daianne Castilho Silva, V. Bengezen","doi":"10.14295/momento.v32i03.15866","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, baseadas nos resultados da dissertação de mestrado da primeira autora, buscamos explorar as histórias compostas com os participantes de pesquisa, para compreender quem somos e quem estamos nos tornando nas paisagens educacionais onde vivemos como pesquisadoras dos estudos da Linguagem, uma como professora de línguas e a outra como educadora de professores na universidade. As histórias foram construídas a partir de experiências vividas por Saph e Sonnie, dois jovens venezuelanos de 14 e 17 anos em situação de refúgio, que vivem em Senador Canedo, Goiás, desde 2018. Pelo caminho teórico-metodológico da pesquisa narrativa (CLANDININ; CONNELLY, 2000), utilizamos poemas autobiográficos, fotografias, notas e diários de campo, conversas por videochamada e mensagens de texto para composição de textos de campo. O arcabouço teórico compreende os estudos de Lopes (2020), Candau (2016), Silva (2014) e Walsh (2019) sobre a interculturalidade crítica como perspectiva pedagógica, e de Alves (2001), Greene (1995) e Schwab (1973) sobre questões curriculares. Ao nos engajarmos nesta pesquisa narrativa, compusemos sentidos sobre as experiências de inclusão, currículo e formação de professores de línguas; exploramos histórias de (não) acolhimento dos participantes de pesquisa pela escola brasileira; discutimos a relação entre currículo como um curso de vida e o processo de acolhida e integração no ambiente acadêmico, destacando nossa responsabilidade como educadoras nas paisagens do conhecimento de professores de línguas.","PeriodicalId":246015,"journal":{"name":"Momento - Diálogos em Educação","volume":"33 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Momento - Diálogos em Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14295/momento.v32i03.15866","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo, baseadas nos resultados da dissertação de mestrado da primeira autora, buscamos explorar as histórias compostas com os participantes de pesquisa, para compreender quem somos e quem estamos nos tornando nas paisagens educacionais onde vivemos como pesquisadoras dos estudos da Linguagem, uma como professora de línguas e a outra como educadora de professores na universidade. As histórias foram construídas a partir de experiências vividas por Saph e Sonnie, dois jovens venezuelanos de 14 e 17 anos em situação de refúgio, que vivem em Senador Canedo, Goiás, desde 2018. Pelo caminho teórico-metodológico da pesquisa narrativa (CLANDININ; CONNELLY, 2000), utilizamos poemas autobiográficos, fotografias, notas e diários de campo, conversas por videochamada e mensagens de texto para composição de textos de campo. O arcabouço teórico compreende os estudos de Lopes (2020), Candau (2016), Silva (2014) e Walsh (2019) sobre a interculturalidade crítica como perspectiva pedagógica, e de Alves (2001), Greene (1995) e Schwab (1973) sobre questões curriculares. Ao nos engajarmos nesta pesquisa narrativa, compusemos sentidos sobre as experiências de inclusão, currículo e formação de professores de línguas; exploramos histórias de (não) acolhimento dos participantes de pesquisa pela escola brasileira; discutimos a relação entre currículo como um curso de vida e o processo de acolhida e integração no ambiente acadêmico, destacando nossa responsabilidade como educadoras nas paisagens do conhecimento de professores de línguas.