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Abstract
O presente artigo procura contextualizar a neomodernidade enquanto paradigma para contextualização epistemológica da Educação Geográfica, tendo como ponto central uma reflexão situada da Teoria da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas e a intersubjetividade, que constituem elementos fundantes para a compreensão do trabalho docente na contemporaneidade e se colocam como campo de desafios e possibilidades para situar o ensino de geografia diante dos novos signos do presente. Diante deste desafio, elegemos as pesquisas tipo “estado da arte” ou “estado do conhecimento” de caráter bibliográfico para dar suporte a nossas intervenções. A partir da proposta habermasiana, que chamamos aqui neomoderna, visualizamos uma educação geográfica que, no esforço coletivo da aprendizagem mediada linguisticamente possibilite aos seus sujeitos um domínio cognitivo-instrumental das atividades vinculadas à cultura e que na vivência destas atividades garantam o espaço para afirmação das identidades pessoais.