{"title":"Cartografia escolar e acesso ao ensino superior: uma análise de como o conteúdo cartográfico se insere nos vestibulares da UNESP, UNICAMP, USP e ENEM","authors":"Paulo Roberto Alves de Araujo Junior","doi":"10.51359/2594-9616.2023.259622","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A temática da cartografia escolar vem ganhando cada vez mais notoriedade dentro dos estudos de geografia, porém, pouco se discute sobre a importância da linguagem cartográfica dentro dos exames vestibulares. Esta linguagem é muito importante dentro do ensino básico, pois assume um caráter interdisciplinar e pode ser utilizada por diversas áreas do conhecimento enquanto instrumento de ensino. Tal importância ganha relevo quando analisamos os documentos oficiais que normatizam a educação brasileira, em especial a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que evidencia o papel da cartografia enquanto metodologia de ensino, em especial dentro da geografia. Sendo ela tão importante dentro do ensino básico, espera-se que esta importância seja refletida pelos exames vestibulares que dão acesso ao ensino superior. Sendo assim, neste artigo buscamos chamar a atenção para esta discussão, que se constitui como uma lacuna no campo da Cartografia Escolar brasileira, para tanto, analisamos os vestibulares das três universidades estaduais de São Paulo (Unesp, Unicamp e USP) e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), num recorte das últimas cinco edições (2018, 2019, 2020, 2021, 2022). Com isso, almejamos evidenciar a recorrência com que a cartografia é cobrada, bem como as áreas do conhecimento que mais se utilizam dela, destacando a sua interdisciplinaridade. ","PeriodicalId":516638,"journal":{"name":"Revista Ensino de Geografia (Recife)","volume":"23 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ensino de Geografia (Recife)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.259622","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A temática da cartografia escolar vem ganhando cada vez mais notoriedade dentro dos estudos de geografia, porém, pouco se discute sobre a importância da linguagem cartográfica dentro dos exames vestibulares. Esta linguagem é muito importante dentro do ensino básico, pois assume um caráter interdisciplinar e pode ser utilizada por diversas áreas do conhecimento enquanto instrumento de ensino. Tal importância ganha relevo quando analisamos os documentos oficiais que normatizam a educação brasileira, em especial a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que evidencia o papel da cartografia enquanto metodologia de ensino, em especial dentro da geografia. Sendo ela tão importante dentro do ensino básico, espera-se que esta importância seja refletida pelos exames vestibulares que dão acesso ao ensino superior. Sendo assim, neste artigo buscamos chamar a atenção para esta discussão, que se constitui como uma lacuna no campo da Cartografia Escolar brasileira, para tanto, analisamos os vestibulares das três universidades estaduais de São Paulo (Unesp, Unicamp e USP) e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), num recorte das últimas cinco edições (2018, 2019, 2020, 2021, 2022). Com isso, almejamos evidenciar a recorrência com que a cartografia é cobrada, bem como as áreas do conhecimento que mais se utilizam dela, destacando a sua interdisciplinaridade.