{"title":"A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO E A LUTA PELA TERRA EM SÃO GONÇALO – RJ (1983-1987)","authors":"Marcelo Macêdo de Almeida","doi":"10.55906/rcdhv9n1-015","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo faz uma análise da atuação do Grupo São José, da Pastoral da Juventude (PJ) de São Gonçalo, Rio de Janeiro, assim como sua atuação como uma Comunidade Eclesial de Base (CEB) na comunidade do Morro do Jurumenha, no bairro de Santa Catarina, na mesma cidade, ao longo dos anos 1980. Os jovens da PJ atuaram junto aos moradores na formação política a partir de diversas ações de cunho social desenvolvendo um trabalho pastoral e político que acabou por colaborar de forma decisiva para a vitória dos moradores na luta pela terra frente à especulação imobiliária. Apesar da atuação dentro do modelo de CEB, aqueles jovens agentes pastorais jamais puderam se declarar publicamente como tal devido ao clero conservador da Arquidiocese de Niterói, sendo uma CEB que jamais pôde se declarar como CEB oficialmente. Isso não impediu que os agentes ajudassem a população da comunidade a fundar uma associação de moradores, fizesse contato com o advogado da Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (Famerj), que os representou junto às autoridades.","PeriodicalId":203053,"journal":{"name":"Revista Campo da História","volume":"115 30","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Campo da História","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55906/rcdhv9n1-015","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo faz uma análise da atuação do Grupo São José, da Pastoral da Juventude (PJ) de São Gonçalo, Rio de Janeiro, assim como sua atuação como uma Comunidade Eclesial de Base (CEB) na comunidade do Morro do Jurumenha, no bairro de Santa Catarina, na mesma cidade, ao longo dos anos 1980. Os jovens da PJ atuaram junto aos moradores na formação política a partir de diversas ações de cunho social desenvolvendo um trabalho pastoral e político que acabou por colaborar de forma decisiva para a vitória dos moradores na luta pela terra frente à especulação imobiliária. Apesar da atuação dentro do modelo de CEB, aqueles jovens agentes pastorais jamais puderam se declarar publicamente como tal devido ao clero conservador da Arquidiocese de Niterói, sendo uma CEB que jamais pôde se declarar como CEB oficialmente. Isso não impediu que os agentes ajudassem a população da comunidade a fundar uma associação de moradores, fizesse contato com o advogado da Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (Famerj), que os representou junto às autoridades.