Marla Kneib Ferri, Simone Bonatto Luisi, Rafael Melara, Luiz Henrique Burnett-Junior, Tiago André Fontoura de Melo
{"title":"Influência do preparo endodôntico cervical na resistência à fratura de pré-molares com preparo MOD submetidos a diferentes protocolos restauradores","authors":"Marla Kneib Ferri, Simone Bonatto Luisi, Rafael Melara, Luiz Henrique Burnett-Junior, Tiago André Fontoura de Melo","doi":"10.14436/2358-2545.14.1.174-194.oar","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência do preparo cervical, realizado no tratamento endodôntico, na resistência à fratura de pré-molares superiores submetidos a diferentes procedimentos restauradores. Métodos: Cinquenta e seis primeiros pré-molares superiores com duas raízes foram selecionados e divididos aleatoriamente em sete grupos (n = 8 cada): S – dentes hígidos; C – tratamento endodôntico com preparo cavitário MOD; CR – grupo C + restauração com resina; HPCR – grupo CR + pino de fibra de vidro horizontal; CC – grupo C + preparo cervical; CCR – grupo CC + restauração com resina; e HPCCR – grupo CCR + pino de fibra de vidro horizontal. Após alocação aos grupos, as amostras foram termocicladas e submetidas ao ensaio de resistência à fratura em máquina universal de ensaios. Os dentes foram, então, inspecionados quanto ao tipo de fratura dentária: 1) fratura do assoalho da câmara pulpar associada ou não à cúspide e 2) fratura apenas da cúspide. Resultados: Na análise dos dados, houve diferença estatística no teste de Tukey (p>0,05) entre os grupos testados. Os grupos HPCR e HPCCR apresentaram os melhores comportamentos de resistência à fratura entre os grupos em que houve intervenção, embora inferiores estatisticamente ao grupo S. O grupo HPCR apresentou mais de 25% de fraturas no nível da câmara pulpar. O grupo HPCCR apresentou 62,5% de fraturas do assoalho das câmaras pulpares. Conclusões: O preparo cervical está associado à menor resistência à fratura. Dentes restaurados com pinos de fibra transfixados, independentemente do preparo cervical, apresentaram melhor resistência à fratura.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Dental Press Endodontics","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.14.1.174-194.oar","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência do preparo cervical, realizado no tratamento endodôntico, na resistência à fratura de pré-molares superiores submetidos a diferentes procedimentos restauradores. Métodos: Cinquenta e seis primeiros pré-molares superiores com duas raízes foram selecionados e divididos aleatoriamente em sete grupos (n = 8 cada): S – dentes hígidos; C – tratamento endodôntico com preparo cavitário MOD; CR – grupo C + restauração com resina; HPCR – grupo CR + pino de fibra de vidro horizontal; CC – grupo C + preparo cervical; CCR – grupo CC + restauração com resina; e HPCCR – grupo CCR + pino de fibra de vidro horizontal. Após alocação aos grupos, as amostras foram termocicladas e submetidas ao ensaio de resistência à fratura em máquina universal de ensaios. Os dentes foram, então, inspecionados quanto ao tipo de fratura dentária: 1) fratura do assoalho da câmara pulpar associada ou não à cúspide e 2) fratura apenas da cúspide. Resultados: Na análise dos dados, houve diferença estatística no teste de Tukey (p>0,05) entre os grupos testados. Os grupos HPCR e HPCCR apresentaram os melhores comportamentos de resistência à fratura entre os grupos em que houve intervenção, embora inferiores estatisticamente ao grupo S. O grupo HPCR apresentou mais de 25% de fraturas no nível da câmara pulpar. O grupo HPCCR apresentou 62,5% de fraturas do assoalho das câmaras pulpares. Conclusões: O preparo cervical está associado à menor resistência à fratura. Dentes restaurados com pinos de fibra transfixados, independentemente do preparo cervical, apresentaram melhor resistência à fratura.
期刊介绍:
Dental Press Endodontics (published every four months) publishes original research (e.g., clinical trials, basic science related to the biological aspects of endodontics, basic science related to endodontic techniques and case reports). Review articles only for invited authors. Authors of potential review articles are encouraged to first contact the editor during their preliminary development.