Lidvânia Silva Abreu, Tacielma Da Silva Leite, Ida Vanderlei Tenório, A. P. Maia
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Abstract
Entre as diferentes estratégias adaptativas humanas para a sobrevivência destacam-se aquelas associadas a alimentação, e o uso de animais é uma das principais práticas permanentes. Ao longo do tempo, as predileções alimentares adotadas foram transformadas em hábitos alimentares sendo mantidas ao longo das gerações. O uso de quelônios das espécies Chelonoidis na alimentação humana, é comum na região amazônica (Norte do Brasil), como também na cidade de Santana do Ipanema, no Estado de Alagoas (Nordeste do Brasil), onde o consumo está associado às práticas culturais que estão sendo esquecidas ao longo do tempo. Com o objetivo de levantar o conhecimento da população universitária de Santana do Ipanema sobre o uso do jabuti na dieta alimentar, bem como o modo de transmissão dessa informação, a pesquisa foi realizada entre os estudantes universitário através de um formulário disponibilizado na plataforma Google. Participaram desta pesquisa 108 alunos. Em relação ao conhecimento sobre o uso do jabuti na dieta alimentar, 63% responderam conhecer esse hábito e tendo adquirido essa informação através de avós, pais e tios (36,76%). Apenas 8,33% dos participantes já haviam consumido a carne de jabuti. Sobre a continuidade desse hábito alimentar sendo passado para as novas gerações, 67,60% responderam que não, porém apenas 19,81% tiveram como motivo a preservação da espécie. Dos estudantes que responderam sim, 28,57% concordam com esse hábito pela diversificação alimentar, 37,15% por fazer parte da cultura e 9,71% responderam pela preservação da espécie. A transmissão do conhecimento cultural tem tendência a ser de forma vertical e que o hábito de consumo é baixo entre a população entrevistada.
Palavras-chave: Chelonoidis; cultura; hábito alimentar; preservação.