{"title":"Memórias autobiográficas: De Os Cus de Judas a Caderno de memórias coloniais","authors":"Sandra Sousa","doi":"10.1353/rmc.2023.a919735","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"<p><p>Resumo:</p><p>Tendo em conta o papel proeminente do campo teórico de estudos sobre memória que nos tem proporcionado relevantes lentes para examinar não apenas autobiografias, mas narrativas de ficção que enfatizam as memórias autobiográficas dos personagens-narradores, este artigo pretende explorar o poder da resistência contido em narrativas de cunho pessoal. Para tal, analisarse-á em comparação os livros <i>Os Cus de Judas</i> (1979) de António Lobo Antunes e <i>Caderno de Memórias Coloniais</i> (2009) de Isabela Figueiredo, tendo-se igualmente em conta o elemento \"tempo\" na construção de uma memória sobre o império colonial português. Por outras palavras, será que o distanciamento temporal implica uma memória menos comprometida emocionalmente e mais pragmática sobre os eventos do passado?</p></p>","PeriodicalId":42940,"journal":{"name":"ROMANCE NOTES","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2024-02-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ROMANCE NOTES","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1353/rmc.2023.a919735","RegionNum":4,"RegionCategory":"文学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE, ROMANCE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo:
Tendo em conta o papel proeminente do campo teórico de estudos sobre memória que nos tem proporcionado relevantes lentes para examinar não apenas autobiografias, mas narrativas de ficção que enfatizam as memórias autobiográficas dos personagens-narradores, este artigo pretende explorar o poder da resistência contido em narrativas de cunho pessoal. Para tal, analisarse-á em comparação os livros Os Cus de Judas (1979) de António Lobo Antunes e Caderno de Memórias Coloniais (2009) de Isabela Figueiredo, tendo-se igualmente em conta o elemento "tempo" na construção de uma memória sobre o império colonial português. Por outras palavras, será que o distanciamento temporal implica uma memória menos comprometida emocionalmente e mais pragmática sobre os eventos do passado?