Arlindo Lins de Melo Júnior, Luiz Bezerra Neto, Paulo Cesar Franco
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Abstract
Pensar nas trajetórias dos professores e educadores sociais caiçaras da cidade de Iguape – São Paulo (SP) é refletir sobre os caminhos percorridos pelos povos do campo que retiram da terra e de suas tradições ancestrais força para prosseguir lutando por melhores condições de vida, educação, cultura e cidadania. O problema desse artigo traz a seguinte indagação: como se apresentam as trajetórias dos professores e educadores sociais caiçaras do município de Iguape - SP? Buscando responder, tivemos como objetivo analisar a trajetória de professores e educadores sociais caiçaras no município de Iguape - SP. As comunidades tradicionais caiçaras estão situadas nos litorais dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, e apresentam modos de vida semelhantes por realizarem o mutirão de fandango como meio de uma organização social e produzir uma canoa utilizando um único tronco, bem como outros artefatos, num estilo parecido. Além disso, as populações caiçaras resultam da confluência dos indígenas, europeus e africanos que moldam, ao longo dos séculos, as faces dos brasileiros. Esta pesquisa foi fundamentada no materialismo histórico-dialético, no viés qualitativo, coletamos os dados por meio de entrevista semiestruturada. As comunidades tradicionais caiçaras pertencem ao grupo que compõe a educação do/no campo, contudo existe uma peculiaridade única que distinguem das outras comunidades campesinas, cujas características dizem respeito a tirar também do mar, por meio da pesca, o seu sustento.