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Abstract
O presente artigo analisa as performances "Quem tem Q.I. vai" , "Santíssimatrindade" e "Billy de Liar" , do artista Luiz Rettamozo enquanto "estratégias de sobrevivência" ,hipótese presente na Teoria Geral dos Sistemas, compreendida a partir das discussõestrazidas por Jorge Albuquerque Vieira. As performances foram realizadas no ano de 1987,em Curitiba, divulgadas em duas matérias jornalísticas escritas por Adélia Maria Lopes eRosirene Gemael, matérias que são a fonte principal desse artigo. Entende-se as décadasde 1970 e 1980 enquanto momento de "crise" , a qual é geradora de reflexões e atuaçõesque visam lidar com contexto bastante afetado pelo mercado capitalista e recente liberdadeproporcionada pelo fim do governo ditatorial. Questões essas que trazem pistas para acompreensão de características das performances e propostas que suscitam sobre contextoexperienciado, sobre relação entre passado e presente e também discurso sobre o contextoartístico. Configurando-se proposta performativa que envolve tanto artista quanto o trabalhode jornalistas culturais, que são estratégias para lidar com tal contexto de crise. Assimentende-se "estratégia de sobrevivência" como a escolha de caminhos para a efetivação doacontecimento artístico, que seria a interação com público, mantendo-se fluxo e significaçãocom o contexto social e artístico vivenciado.