Além do rio Uruguai, o que delimita a fronteira Brasil/Argentina? Mapeamento e análise da oferta da língua espanhola em escolas municipais na linha de fronteira
Emanuele Krewer, Angelise Fagundes da Silva, Marcus Vinícius Liessem Fontana
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Abstract
Pensar em políticas linguísticas implica pensar no poder do Estado e nas línguas, mas acima de tudo implica pensar nos falantes dessas línguas. Com vistas a isso, objetivamos investigar a oferta da língua espanhola em escolas municipais na fronteira Brasil/Argentina, nos 16 municípios que atendem a linha de fronteira da cidade de Garruchos até Barra do Guarita, Rio Grande do Sul. A fim de compreender como ocorrem as manifestações linguísticas fronteiriças buscamos os estudos de Sturza (2009; 2017) além de autores como Torquato (2010) que auxilia na compreensão dos conceitos de políticas e comunidades linguísticas. Para tanto, utilizamos o estudo de campo como metodologia, a partir do qual elaboramos um questionário e enviamos às secretarias de educação dos municípios de interesse. A partir dos resultados obtivemos um indicativo sobre a oferta da língua espanhola nas escolas municipais dessas cidades, o que permite verificar em que medida é respeitada a Emenda Constitucional 74/2018, que determina a oferta obrigatória do espanhol. Portanto, essa é uma investigação que reafirma a importância do planejamento linguístico conjunto do Estado com a comunidade linguística, a fim de valorizar as línguas, os povos, as culturas, as identidades e esse lugar de tanta diversidade que é a fronteira.