F. Kurtz, Maria Cristiana Pansera de Araújo, Janaína Mattos Bernardi, Tamara Lemos Da Rosa
{"title":"FORMAÇÃO DE PROFESSORES E INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA:","authors":"F. Kurtz, Maria Cristiana Pansera de Araújo, Janaína Mattos Bernardi, Tamara Lemos Da Rosa","doi":"10.48075/rtm.v17i29.31855","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, investigamos as interseções entre educação e linguística aplicada, examinando a interligação entre a internacionalização da educação e conceitos como translinguagem, decolonialidade e fronteiras linguísticas no Sul Global. Advogamos por uma abordagem pedagógica translíngue para enfrentar desigualdades, considerando a diversidade linguística como um vetor de justiça social. A partir de mapeamento e análise textual discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2020) junto à BNCC e entrevistas com estudantes, professores e gestores de um curso de idiomas, sublinhamos a importância da formação continuada docente para promover uma pedagogia sensível à diversidade linguística e cultural, desafiando fronteiras geopolíticas e ideológicas. A partir da legislação vigente, especialmente das Diretrizes Curriculares Nacionais para Internacionalização da Educação Básica (BRASIL, 2023), parece possível verificar uma incipiente incorporação da translinguagem nas políticas educacionais, enquanto a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) carece de perspectivas translinguísticas explícitas. A pesquisa de campo realizada sugere uma visão de fronteira linguística enraizada em perspectivas coloniais que influencia a busca do ensino de língua inglesa para comunicação global e crescimento pessoal, amplificando dinâmicas de poder colonial. Argumentamos pela necessidade de uma abordagem pedagógica decolonial translíngue que respeite a diversidade linguística e cultural, questionando fronteiras geopolíticas e ideológicas mesmo em contextos de cursos de idiomas.","PeriodicalId":147989,"journal":{"name":"Temas & Matizes","volume":"58 36","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Temas & Matizes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/rtm.v17i29.31855","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Neste artigo, investigamos as interseções entre educação e linguística aplicada, examinando a interligação entre a internacionalização da educação e conceitos como translinguagem, decolonialidade e fronteiras linguísticas no Sul Global. Advogamos por uma abordagem pedagógica translíngue para enfrentar desigualdades, considerando a diversidade linguística como um vetor de justiça social. A partir de mapeamento e análise textual discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2020) junto à BNCC e entrevistas com estudantes, professores e gestores de um curso de idiomas, sublinhamos a importância da formação continuada docente para promover uma pedagogia sensível à diversidade linguística e cultural, desafiando fronteiras geopolíticas e ideológicas. A partir da legislação vigente, especialmente das Diretrizes Curriculares Nacionais para Internacionalização da Educação Básica (BRASIL, 2023), parece possível verificar uma incipiente incorporação da translinguagem nas políticas educacionais, enquanto a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) carece de perspectivas translinguísticas explícitas. A pesquisa de campo realizada sugere uma visão de fronteira linguística enraizada em perspectivas coloniais que influencia a busca do ensino de língua inglesa para comunicação global e crescimento pessoal, amplificando dinâmicas de poder colonial. Argumentamos pela necessidade de uma abordagem pedagógica decolonial translíngue que respeite a diversidade linguística e cultural, questionando fronteiras geopolíticas e ideológicas mesmo em contextos de cursos de idiomas.