Maria Jaqueline Sousa de Moura, G. S. S. Ferreira, J. Alencar
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Abstract
Este estudo foi aplicado no ano de 2022, de forma remota durante a pandemia de COVID-19, a partir da necessidade de discutir impactos causados na formação inicial docente de licenciandos que aplicaram sua prática de estágio, seja ela via Estágio Supervisionado ou Programa Residência Pedagógica (PRP) no Ensino Remoto Emergencial (ERE). Para isso, objetivou-se discutir as principais influências da necessidade de adaptação na formação da prática inicial docente por conta da realidade pandêmica, seja elas por meio do estágio à docência e/ou das práticas desenvolvidas nos projetos PIBID e PRP. Buscou-se, ainda, responder a seguinte problemática: Quais são as principais reflexões e perspectivas obtidas pelos licenciandos em matemática do IFCE campus Juazeiro do Norte, a partir da sua prática de estágio durante a pandemia do COVID–19? Para a análise de resultados, foi aplicado um questionário para os estudantes que realizaram alguma prática de estágio durante o ERE. Participaram desta investigação 14 estudantes, sendo eles participantes do PRP, participantes dos Estágios Supervisionados ou de ambos. Tais análises também consideraram uma experiência anterior com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Os resultados obtidos corroboraram com a hipótese inicial de que ainda que a prática do estágio no modelo de ensino remoto possa contribuir na formação do licenciando, através do desenvolvimento do uso das tecnologias digitais, ela não cumpre o objetivo de preparar o graduando para o trabalho docente, uma vez que o mesmo faz toda a sua prática de estágio em um modelo de Educação atípico que não é adotado pelas escolas de Educação Básica. Podendo, portanto, sentir-se apto a aplicar uma aula no modelo remoto, mas sem preparação para lecionar em uma aula presencial.