M. F. Monteiro, Aline Sirlene de Souza, Luiz Antônio de Oliveira, Jorge Luiz Fidêncio da Maia
{"title":"O programa de desenvolvimento educacional do Paraná","authors":"M. F. Monteiro, Aline Sirlene de Souza, Luiz Antônio de Oliveira, Jorge Luiz Fidêncio da Maia","doi":"10.20396/rho.v23i00.8663588","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No século XXI, em 2003, o Estado do Paraná iniciou uma política de formação continuada que distinguia de outras experiências oferecidas aos docentes do Quadro Próprio do Magistério. Era o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), pensado e constituído no governo de Roberto Requião de Mello e Silva, cuja característica fundamental era o diálogo entre Universidade e Rede Pública de Educação Básica, com finalidade de melhoria da educação e valorização profissional. Nos governos de Carlos Alberto Richa as vagas ofertadas foram diminuídas e o PDE-PR sofreu impactos estruturais e orçamentários. Quase extinto em 2015, retomado em 2018 para seleção de nova turma PDE – 2019, limitando-se a um grupo restrito de docentes com títulos de mestrado ou doutorado. A discussão apresentada apoia-se em pesquisa documental e bibliográfica, fundamentada em Gatti, Barretto e André (2011), Martins (2010) e Saviani (2011, 2013). Evidenciam-se as principais características do PDE-PR, nas gestões de Requião e Beto Richa, bem como sua importância para melhoria das práxis docentes, a valorização dos profissionais da educação em um contexto marcado por contradições dos sistemas político, econômico, social e cultural. O texto está organizado em três momentos: no primeiro tematiza-se o conceito de política pública, as características do PDE-PR para formação docente; no segundo, apresenta-se a idealização e implementação do programa no governo de Roberto Requião até o governo de Carlos Alberto Richa e encerra a trajetória desse estudo com o governo de Cida Borghetti; por fim apontam-se as contribuições do Programa para a formação continuada e suas limitações.","PeriodicalId":262871,"journal":{"name":"Revista HISTEDBR On-line","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista HISTEDBR On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/rho.v23i00.8663588","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
No século XXI, em 2003, o Estado do Paraná iniciou uma política de formação continuada que distinguia de outras experiências oferecidas aos docentes do Quadro Próprio do Magistério. Era o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), pensado e constituído no governo de Roberto Requião de Mello e Silva, cuja característica fundamental era o diálogo entre Universidade e Rede Pública de Educação Básica, com finalidade de melhoria da educação e valorização profissional. Nos governos de Carlos Alberto Richa as vagas ofertadas foram diminuídas e o PDE-PR sofreu impactos estruturais e orçamentários. Quase extinto em 2015, retomado em 2018 para seleção de nova turma PDE – 2019, limitando-se a um grupo restrito de docentes com títulos de mestrado ou doutorado. A discussão apresentada apoia-se em pesquisa documental e bibliográfica, fundamentada em Gatti, Barretto e André (2011), Martins (2010) e Saviani (2011, 2013). Evidenciam-se as principais características do PDE-PR, nas gestões de Requião e Beto Richa, bem como sua importância para melhoria das práxis docentes, a valorização dos profissionais da educação em um contexto marcado por contradições dos sistemas político, econômico, social e cultural. O texto está organizado em três momentos: no primeiro tematiza-se o conceito de política pública, as características do PDE-PR para formação docente; no segundo, apresenta-se a idealização e implementação do programa no governo de Roberto Requião até o governo de Carlos Alberto Richa e encerra a trajetória desse estudo com o governo de Cida Borghetti; por fim apontam-se as contribuições do Programa para a formação continuada e suas limitações.