A. Rossato, Silva Dal Bó, Mônica Pavei Luciano, Alice Jacques Pizzolotto, Jadna Silveira Rosso Coral, Gabriela Peraro Cemin, V. Citadini-Zanette
{"title":"QUINTA DO CHÁ : TROCA DE SABERES SOBRE PLANTAS MEDICINAIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, 4 edição","authors":"A. Rossato, Silva Dal Bó, Mônica Pavei Luciano, Alice Jacques Pizzolotto, Jadna Silveira Rosso Coral, Gabriela Peraro Cemin, V. Citadini-Zanette","doi":"10.18616/re.v8i1.7930","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O projeto Quinta do Chá - troca de saberes sobre plantas medicinais na atenção primária à saúde, é desenvolvido pelo GEPAF/UNESC em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Urussanga. Objetiva promover uso seguro das plantas medicinais através da troca de saberes/conhecimentos sobre fitoterapia, fornecendo subsídios para implantá-la na Atenção Básica. A metodologia utilizada divide-se em cinco fases, Fase 1: Diagnóstica; Fase 2: Pesquisa dos aspectos botânicos, agroecológicos e terapêuticos das espécies vegetais. Fase 3: Encontros mensais, denominados de Quinta do Chá, onde são compartilhadas as informações coletadas na Fase 2. Fase 4: Dados científicos e populares são sistematizados e na Fase 5: Implantação da Horta Terapêutica. No ano de 2022, doze espécies medicinais foram apresentadas e, neste artigo, vamos abordar quatro delas, sendo três validadas como fitoterápico e uma considerada como PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais). Consideramos que o projeto teve êxito em Urussanga devido à participação ativa do poder municipal, dos profissionais envolvidos e da comunidade nas atividades realizadas, bem como pela instalação da Horta de Plantas Medicinais e Aromáticas, localizada próximo à Unidade Básica da região central do município, que está sendo mantida e financiada pela gestão municipal. As atividades oferecidas pelo projeto permitem a reintrodução de conhecimentos e práticas ancestrais de saúde, promoção do autocuidado e a integração de saberes populares, tradicionais e científicos em prol de uma terapia emancipatória, solidária e ecológica. Ademais, o projeto aproxima a universidade da comunidade, transformando cenários e currículos, além de formar futuros profissionais para a prática da fitoterapia.","PeriodicalId":507333,"journal":{"name":"Revista de Extensão","volume":"57 3-4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Extensão","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18616/re.v8i1.7930","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O projeto Quinta do Chá - troca de saberes sobre plantas medicinais na atenção primária à saúde, é desenvolvido pelo GEPAF/UNESC em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Urussanga. Objetiva promover uso seguro das plantas medicinais através da troca de saberes/conhecimentos sobre fitoterapia, fornecendo subsídios para implantá-la na Atenção Básica. A metodologia utilizada divide-se em cinco fases, Fase 1: Diagnóstica; Fase 2: Pesquisa dos aspectos botânicos, agroecológicos e terapêuticos das espécies vegetais. Fase 3: Encontros mensais, denominados de Quinta do Chá, onde são compartilhadas as informações coletadas na Fase 2. Fase 4: Dados científicos e populares são sistematizados e na Fase 5: Implantação da Horta Terapêutica. No ano de 2022, doze espécies medicinais foram apresentadas e, neste artigo, vamos abordar quatro delas, sendo três validadas como fitoterápico e uma considerada como PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais). Consideramos que o projeto teve êxito em Urussanga devido à participação ativa do poder municipal, dos profissionais envolvidos e da comunidade nas atividades realizadas, bem como pela instalação da Horta de Plantas Medicinais e Aromáticas, localizada próximo à Unidade Básica da região central do município, que está sendo mantida e financiada pela gestão municipal. As atividades oferecidas pelo projeto permitem a reintrodução de conhecimentos e práticas ancestrais de saúde, promoção do autocuidado e a integração de saberes populares, tradicionais e científicos em prol de uma terapia emancipatória, solidária e ecológica. Ademais, o projeto aproxima a universidade da comunidade, transformando cenários e currículos, além de formar futuros profissionais para a prática da fitoterapia.