Manoel Antônio dos Santos, Bruna Bortolozzi Maia, Eduardo Name Risk, R. P. Pessa, Wanderlei Abadio de Oliveira, Érika Arantes de Oliveira-Cardoso
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Abstract
A emergência sanitária deflagrada pela pandemia de COVID-19 exigiu que os serviços de saúde especializados na assistência aos Transtornos Alimentares se adaptassem às novas circunstâncias impostas pela necessidade de distanciamento social. Considerando essa perspectiva, delineou-se uma revisão de escopo com objetivo de analisar as estratégias de cuidado adotadas por profissionais da saúde para garantirem a continuidade do atendimento interdisciplinar aos pacientes em tempos de COVID-19. Foram consultadas as bases Web of Science, Scopus, PubMed/MEDLINE, CINAHL, PsycINFO, Embase, LILACS e SciELO entre 2020 e 2022. Identificaram-se 387 registros nas bases de dados, dos quais 11 preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados. Os resultados foram organizados em três categorias temáticas: (1) a “não escolha” da escolha do formato online: prós e contras; (2) foco na comunicação e acolhimento: ressignificando o uso do dispositivo online; (3) intervenções online: adaptações, inovações e recursos alternativos. As principais estratégias utilizadas durante a transição do tratamento para o ambiente online foram: teleatendimento e psicoterapia online. Apesar de terem sido bem avaliadas, foram percebidas barreiras para superar as limitações do cuidado online, como a desconfiança dos pacientes e seus potenciais efeitos na qualidade do vínculo terapêutico.