{"title":"ANÍSIO TEIXEIRA, MÁRIO DE ANDRADE","authors":"Giovanna De Souza Corbucci, Diana Vidal","doi":"10.32813/2179-1120.2023.v16.n2.a1023","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, exploramos caminhos que levaram ao possível (des)encontro entre dois importantes intelectuais do século XX – Mário de Andrade e Anísio Teixeira – durante os anos 1930. Este fundou a Universidade do Distrito Federal, em que aquele foi convidado a lecionar em 1938, momento de seu “exílio no Rio” (Castro, 1989). No entanto, eles não parecem ter se visto pessoalmente durante os anos em que lecionaram na UDF, pois, a partir de 1935, Anísio teve de se \"exilar\" devido à perseguição que ocorria aos intelectuais considerados de esquerda. O educador passou dez anos em Caetité (BA), dedicado à tradução e aos negócios familiares. A partir de um cruzamento entre epistolografia, história oral e revisão bibliográfica, buscamos reconstruir as vivências de Anísio e Mário, enquanto \"exilados\" no Estado Novo, observando suas peculiaridades, bem como suas relações com experiências transnacionais ou outros autores, a fim de traçar (ou não) redes de sociabilidade entre eles. ","PeriodicalId":393564,"journal":{"name":"Revista Ciências Humanas","volume":"34 42","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ciências Humanas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32813/2179-1120.2023.v16.n2.a1023","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo, exploramos caminhos que levaram ao possível (des)encontro entre dois importantes intelectuais do século XX – Mário de Andrade e Anísio Teixeira – durante os anos 1930. Este fundou a Universidade do Distrito Federal, em que aquele foi convidado a lecionar em 1938, momento de seu “exílio no Rio” (Castro, 1989). No entanto, eles não parecem ter se visto pessoalmente durante os anos em que lecionaram na UDF, pois, a partir de 1935, Anísio teve de se "exilar" devido à perseguição que ocorria aos intelectuais considerados de esquerda. O educador passou dez anos em Caetité (BA), dedicado à tradução e aos negócios familiares. A partir de um cruzamento entre epistolografia, história oral e revisão bibliográfica, buscamos reconstruir as vivências de Anísio e Mário, enquanto "exilados" no Estado Novo, observando suas peculiaridades, bem como suas relações com experiências transnacionais ou outros autores, a fim de traçar (ou não) redes de sociabilidade entre eles.