Laynara Vitória da Silva Vieira, Jordana Fonseca Reis, Elise Lardo Leitão, Bárbara Nissara de Araújo França, Monique Benemérita Vilela Gomes, Sabrina Dalfior Salvador, Raquel Oliveira de Sousa Silva
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Abstract
Introdução: Embora o modelo simulado de alocação de fígado para transplante tenha permitido uma distribuição mais igualitária das cirurgias no Brasil, ainda é motivo de controvérsia se o acesso ao procedimento é justo nas diversas regiões do país. Para avaliar isso, analisamos dados de pacientes que se mudaram para diferentes regiões para serem submetidos a transplantes de fígado. Métodos:Realizamos um estudo transversal retrospectivo sobre transplante de fígado utilizando dados do departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2018 a 2022, e classificamos os procedimentos/pacientes por região usando o Software PAST 4.12 (Universidade de Oslo). Resultados: 88,78% (n = 198) dos pacientes da região Norte necessitaram migrar, enquanto na região Centro-Oeste, 23,39% (n = 84) dos pacientes necessitaram migrar para outras regiões. Em três estados da região Nordeste, 100% (n = 117) dos pacientes necessitaram migrar para estados da mesma região. No teste de Tukey pareado: Centro-Oeste e Sudeste p=0,03, Norte e Sudeste p=0,008, Nordeste e Sudeste p= 0,02. Conclusões: É perceptível a disparidade no acesso e a necessidade de migração de pacientes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o que pode afetar o prognóstico e resultar em gastos extras para os pacientes dessas regiões.