Sara Sousa Barros, Josiane Moreira Costa, M. O. Ortiz, Thais Roberta Correia, C. M. Bertollo, Maria Auxiliadora Parreiras Martins
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Abstract
Objetivo: caracterizar pacientes de dois ambulatórios de anticoagulação em relação à complexidade da farmacoterapia e TTR, bem como avaliar se há associação entre essas duas variáveis. Métodos: A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de questionários e solicitação da prescrição. A análise da complexidade foi feita com base no Medication Regimen Complexity Index (MRCI), desenvolvido por George et al. (2004) e validado no português brasileiro por Melchiors, Correr e Fernandez-Llimos (2007) com o título de Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT). As prescrições foram classificadas em níveis de complexidade de acordo com Pantuzza et al. (2018) que consideraram baixa complexidade o valor de MRCI total ≤9,0 pontos; média complexidade como 9 16,5 pontos. Calculou-se o TTR de acordo com o método de interpolação linear descrito por Rosendaal et al. (1993) e expressou-se em porcentagem. Resultados: Foram incluídos 203 pacientes com idade >18 anos e em uso crônico de varfarina (>60 dias). A maioria dos pacientes, 66,5%, apresentou TTR inadequado (<60%). Conclusão: O presente estudo permite inferir que não há relação estatisticamente relevante entre a complexidade e a qualidade da farmacoterapia nessa população, especificamente.