{"title":"Sovereign Congress and the counterrevolutionary conspiracy of the Portuguese diplomats","authors":"Conceição Meireles Pereira","doi":"10.5565/rev/rubrica.336","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO \nPouco depois de iniciar funções, nos inícios de 1821, as Cortes Vintistas de Lisboa tomaram conhecimento de uma conspiração urdida por alguns diplomatas do antigo regime para obstaculizar o curso de acontecimentos iniciado pela Revolução Liberal portuguesa de agosto de 1820. Os procedimentos desses cinco diplomatas visaram o bloqueio comercial, a recusa de passaportes e a intervenção em território nacional das potências da Santa Aliança. Com base num relatório de averiguações, uma comissão parlamentar emitiu um parecer sobre a alegada conspiração, indicando a atuação de cada um dos envolvidos e as medidas que deviam ser tomadas. Este parecer suscitou críticas diversas e debates exaltados, a evidenciar uma pluralidade de opiniões sobre como lidar com esses diplomatas, designadamente como provar, classificar, punir e julgar os seus crimes. Este estudo visa analisar a evolução de tal debate no Congresso, desde o início até à sua extinção, num quadro de urgentes reformas e preocupações internas e de reforço do conservadorismo a nível internacional, tendo em conta a dialética entre a contrarrevolução e a dinâmica revolucionária que marcou o período de 1820-1823.","PeriodicalId":36376,"journal":{"name":"Rubrica Contemporanea","volume":"64 35","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Rubrica Contemporanea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5565/rev/rubrica.336","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
RESUMO
Pouco depois de iniciar funções, nos inícios de 1821, as Cortes Vintistas de Lisboa tomaram conhecimento de uma conspiração urdida por alguns diplomatas do antigo regime para obstaculizar o curso de acontecimentos iniciado pela Revolução Liberal portuguesa de agosto de 1820. Os procedimentos desses cinco diplomatas visaram o bloqueio comercial, a recusa de passaportes e a intervenção em território nacional das potências da Santa Aliança. Com base num relatório de averiguações, uma comissão parlamentar emitiu um parecer sobre a alegada conspiração, indicando a atuação de cada um dos envolvidos e as medidas que deviam ser tomadas. Este parecer suscitou críticas diversas e debates exaltados, a evidenciar uma pluralidade de opiniões sobre como lidar com esses diplomatas, designadamente como provar, classificar, punir e julgar os seus crimes. Este estudo visa analisar a evolução de tal debate no Congresso, desde o início até à sua extinção, num quadro de urgentes reformas e preocupações internas e de reforço do conservadorismo a nível internacional, tendo em conta a dialética entre a contrarrevolução e a dinâmica revolucionária que marcou o período de 1820-1823.