{"title":"Escolas de aprendizes artífices e escolas modernas","authors":"L. L. D. Brito, Francisco Silva de Souza","doi":"10.20396/rho.v23i00.8673982","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, busca-se construir um paralelo entre as iniciativas estatais para a educação da classe trabalhadora, mediante a criação das Escolas de Aprendizes Artífices (EAA), em 1909, e o desenvolvimento de projetos pedagógicos elaborados pelo operariado nas Escolas Modernas 1 e 2, no mesmo contexto histórico. Trata-se de um estudo exploratório com base em levantamento bibliográfico, cujo recorte temporal foi a criação das EAA e das Escolas libertárias, em princípios do século XX, sendo estas últimas encerradas violentamente pelo Estado brasileiro em 1919. Salienta-se o esforço do Estado Republicano para disciplinar a população pobre e formar mão de obra para a indústria; em contraposição, a educação racionalista, praticada nas Escolas Modernas, visava a formação integral e se opunha ao Estado e à Igreja. Conclui-se que, apesar da relevância dos estudos acerca das políticas estatais voltadas para a educação, urge que se ampliem as investigações que tenham como objeto as atuações dos trabalhadores na construção de projetos educativos voltados para os interesses de sua própria classe. ","PeriodicalId":262871,"journal":{"name":"Revista HISTEDBR On-line","volume":"133 35","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista HISTEDBR On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/rho.v23i00.8673982","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Neste artigo, busca-se construir um paralelo entre as iniciativas estatais para a educação da classe trabalhadora, mediante a criação das Escolas de Aprendizes Artífices (EAA), em 1909, e o desenvolvimento de projetos pedagógicos elaborados pelo operariado nas Escolas Modernas 1 e 2, no mesmo contexto histórico. Trata-se de um estudo exploratório com base em levantamento bibliográfico, cujo recorte temporal foi a criação das EAA e das Escolas libertárias, em princípios do século XX, sendo estas últimas encerradas violentamente pelo Estado brasileiro em 1919. Salienta-se o esforço do Estado Republicano para disciplinar a população pobre e formar mão de obra para a indústria; em contraposição, a educação racionalista, praticada nas Escolas Modernas, visava a formação integral e se opunha ao Estado e à Igreja. Conclui-se que, apesar da relevância dos estudos acerca das políticas estatais voltadas para a educação, urge que se ampliem as investigações que tenham como objeto as atuações dos trabalhadores na construção de projetos educativos voltados para os interesses de sua própria classe.