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Abstract
Se a cidade é um espaço territorializado, marcado por diagramas de forças que relegam vidas dissidentes para a morte social e subjetiva, exceder sua lógica é condição fundamental para a produção e sustentação de modos de vida mais abertos, fractais. Este texto é a tentava precária de registrar experimentos e fugas realizadas por mim para ex/orbitar não apenas a cidade moderno/colonial, mas o mundo que a sustenta. Argumento que a ex/orbitância funciona como uma tecnologia ancestral radical. Em seguida, me dedico a compartilhar como minhas deambulações me permitem estudar o Mundo Ordenado e algumas de suas matrizes de sustentação. Finalizo o texto localizando a visibilidade como uma ferramenta do Entendimento que marca o mundo como o conhecemos, e advogando pela opacidade como máquina de guerra para dissolver o Mundo Ordenado e para contemplar o Mundo Implicado. Compõem minhas reflexões o pensamento negro-travesti radical, uma certa antropologia crítica e a filosofia da diferença.