Rebeca Gonçalves de Campos Pivetta, Mônica Glória Neumann Spínelli, Andrea Carvalheiro Guerra Matias
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Abstract
Diante das novas demandas, o ser humano necessitou adaptar sua vida às condições disponíveis, como tempo, recursos financeiros, locais para se alimentar, entre outros aspectos. O presente estudo teve como objetivo analisar a sustentabilidade em estabelecimentos produtores de refeições na região Noroeste de São Paulo. Foi realizado um estudo de delineamento transversal com a utilização de uma amostra de conveniência composta por doze estabelecimentos produtores de refeições na região noroeste paulista, gerada a partir de visitas aos estabelecimentos e dos checklists referentes à sustentabilidade social e ambiental. Foi observado que 75% (n=9) dos estabelecimentos realizam coleta seletiva de resíduos sólidos e fazem separação dos descartáveis passíveis de reciclagem e que 75% declararam a necessidade de contratar novos funcionários durante a pandemia devido ao aumento no serviço de delivery, modalidade encontrada em todos os EPRs e, para tal, 41,7% fazem uso de poliestireno expandido (isopor), 33,3% usam papel e 25% usam papelão para as embalagens. Não foi verificado o uso de produtos provenientes da agricultura familiar, provavelmente pela incompatibilidade entre o planejamento de cardápios dos restaurantes, alta demanda das EPRs e respectiva diversidade dos suprimentos, além da questão logística de entrega para o pleno desempenho dos estabelecimentos. O presente estudo concluiu que a destinação do lixo orgânico promoveu produção de compostagem; as embalagens da coleta seletiva de resíduos sólidos, aliadas ao destino do óleo apresentaram a forma mais efetiva de descarte e grande parte dos estabelecimentos faz o uso do “Isopor®”, que é o principal tipo de embalagem utilizado para delivery