Glenda Agra, Maria Heloyse De Lima Monteiro, Tatiana Barbiere Santana, Elicarlos Marques Nunes, Alynne Mendonça Saraiva Nagashima, Edmundo De Oliveira Gaudêncio
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Abstract
Este estudo tem como objetivo investigar as vivências das Doulas da morte no Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com 20 Doulas da morte formadas e atuantes no Brasil, com idade entre 27 a 68 anos. As entrevistas foram coletadas entre junho e agosto de 2022 e foram submetidas à técnica de Análise de Conteúdo e os depoimentos analisados à luz da literatura pertinente. A partir dos discursos foi possível observar que as Doulas da morte são colaboradores que utilizam estratégias de comunicação compassiva em todas as fases da morte de pessoas que vivenciam a finitude humana e seus familiares; atendem em toda rede de atenção à saúde e também atuam como facilitadoras na educação para a morte. Apresentam como dificuldades o tabu da morte, a falta de regulamentação profissional, que juntos, aumentam o estigma da profissão. Considera-se imprescindível o aprofundamento da visão sobre o trabalho das Doulas da morte, de forma a ampliar a visibilidade e importância da profissão, a fim de quebrar o paradigma da morte enquanto tema interdito, e abrir espaço para um olhar sobre o bem morrer