Marcia Crespo Ferreira, Daniel Jardim Pardini, Jurema Suely de Araujo Nery Ribeiro, Victor Andrey Barcala Peixoto
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Abstract
Objetivo: Neste artigo, objetivou-se compreender como o contexto extremo de pandemia de COVID-19 e as ruínas organizacionais causadas por ele impactaram nos estados emotivos e em processos decisórios e, consequentemente, na gestão de negócios em diferentes culturas. Método: A pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, do tipo cross culture, foi realizada em dois polos gastronômicos, as cidades de Belo Horizonte (MG) e Roma (Itália), em uma amostra de 114 restaurantes. Principais Resultados: A pandemia de COVID-19 foi classificada como contexto extremo de disruptura, emergencial e potencialmente de risco. Os cenários de ruínas organizacionais encontrados corroboram a divisão realizada e demonstraram grande impacto nas emoções. Além disso, foram encontradas diferentes soluções gerenciais diante do contexto extremo em cada uma das culturas. O processo de tomada de decisão mostrou alternativas para as empresas sobreviverem à crise. Cem por cento dos entrevistados apresentaram emoções negativas. Relevância / Originalidade: As situações de incerteza produzidas por contextos extremos impactam na gestão e nas estratégias de sobrevivência organizacional que podem provocar ruínas organizacionais, como demonstrado na pesquisa nunca antes realizada no Brasil e com um tema ainda pouco pesquisado mundialmente. Contribuições Teóricas / Metodológicas: Os resultados da pesquisa ampliam o conhecimento teórico e empírico acerca das estratégias de desconstrução, evidenciação e reconstrução de empresas e dos aspectos emotivos desses gestores e o modo como gerenciaram a crise em cada país. Contribuições Sociais / para a Gestão: A pesquisa contribui para ampliar o conhecimento das situações de risco e vulnerabilidade em contextos extremos, ao mesmo tempo que discute novos conceitos associados às ruínas organizacionais e elucida o impacto das emoções no processo de ruína causado por contextos extremos.